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Rússia alerta que Bielorrússia poderá entrar na guerra se for "invadida"

"A invasão do território da Bielorrússia ou da Rússia pelas forças armadas da Ucrânia são motivos suficientes para uma resposta coletiva", alertou um alto funcionário do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia.

Rússia alerta que Bielorrússia poderá entrar na guerra se for "invadida"
Notícias ao Minuto

16:04 - 13/01/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Guerra na Ucrânia

Um alto funcionário do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia defendeu, esta sexta-feira, que a Bielorrússia poderá entrar na guerra da Ucrânia se for “invadida” por Kyiv. 

A posição russa surge cerca de duas semanas após o Ministério da Defesa da Bielorrússia ter informado que os sistemas de defesa aérea do país tinham abatido um míssil ucraniano perto da aldeia de Gorbakha, na região de Brest, junto à fronteira com a Ucrânia.

Em entrevista à imprensa estatal russa, o diretor do Segundo Departamento do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Aleksey Polishchuk, citado pela agência de notícias Al Jazeera, defendeu que os exercícios militares russos na Bielorrússia têm como objetivo evitar uma escalada, mas alertou que Minsk poderá juntar-se ao conflito, iniciado a 24 de fevereiro de 2022 na Ucrânia, se fosse “invadida”.

“Do ponto de vista legal, o uso da força militar pelo regime de Kyiv ou a invasão do território da Bielorrússia ou da Rússia pelas forças armadas da Ucrânia são motivos suficientes para uma resposta coletiva”, disse Polishchuk à TASS.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que cerca de sete mil civis morreram e mais de 11 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

Leia Também: Ucrânia diz que Rússia quer criar "exército com 2 milhões" de pessoas

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