Segundo a agência de notícias BelTA, Sergei Tijanovski foi acusado de desobediência na prisão de Zhodino, a nordeste da capital, Minsk, por ter desrespeitado as ordens dos guardas prisionais, sido grosseiro e indelicado e criado conflitos entre os seus companheiros de cela.
As autoridades bielorrussas acusaram Tijanovski de violar repetidamente as regras internas da prisão, passando a constar da lista de reclusos propensos a atividades extremistas e conflituosas.
Além disso, o Comité de Investigação da cidade de Zhodino acusou criminalmente o opositor por "desobediência aos requisitos da administração de uma instituição prisional que executa uma pena de prisão", de acordo com o Código Penal.
Tijanovski foi preso em 2020, na cidade de Grodno, por ter, alegadamente, organizado tumultos em massa após tentar registar-se como candidato nas polémicas eleições presidenciais realizadas naquele ano, que deram a vitória ao Presidente Alexander Lukashenko, no poder desde 1994.
O opositor do regime nem sequer conseguiu apresentar a sua candidatura, mas a sua mulher substituiu-o e concorreu às eleições.
Em junho passado, os serviços secretos da Bielorrússia incluíram-no na lista de pessoas ligadas ao terrorismo.
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