"Face a um panorama económico global complicado, é urgente que as duas maiores economias mundiais comuniquem de perto sobre as condições macroeconómicas e financeiras globais e troquem opiniões sobre a forma como respondemos aos diferentes desafios", disse Yellen aos jornalistas.
Referindo-se a uma reunião entre o Presidente dos EUA, Joe Biden, e o Presidente chinês, Xi Jinping, em novembro em Bali, a secretária dos EUA - que se encontrava em Zurique antes de uma viagem a vários países africanos - salientou a responsabilidade dos EUA e da China em mostrar que podem "gerir as suas diferenças".
Liu He, que também mencionou a reunião entre os presidentes dos EUA e da China à margem de uma cimeira do G20 em Bali, disse que queria assegurar uma "comunicação séria" entre as duas grandes potências enquanto os dois países tentam estreitar a sua relação.
Nos últimos três anos, a rivalidade entre as duas maiores economias do mundo intensificou-se à medida que a China cresceu em poder e confiança, suscitando receios nos EUA.
O chefe diplomático norte-americano, Antony Blinken, deverá visitar a China em 05 e 06 de fevereiro, disse um funcionário norte-americano na terça-feira, confirmando uma viagem destinada a aliviar as altas tensões entre os dois países.
Yellen esteve em Zurique antes de uma visita ao Senegal, Zâmbia e África do Sul para reforçar os laços económicos entre esses países e os Estados Unidos, uma vez que a China ganhou força no continente africano.
A sua escala na Suíça destinava-se a permitir que Janet Yellen e o homólogo chinês discutissem questões económicas numa altura em que muitos líderes políticos se encontram na Suíça, em Davos, para participar no Fórum Económico Mundial.
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