Depois de ser detida, na terça-feira, na Alemanha, Greta Thunberg recorreu às redes sociais para explicar que a detenção não durou muitas horas e para criticar o facto de os manifestantes terem sido "calados pela polícia", reiterando que "a proteção climática não é crime".
Recorde-se que a ativista climática sueca foi detida quando participava num protesto em Lützerath, onde vários manifestantes se têm concentrado contra a demolição da vila, que vai dar lugar à expansão de uma mina de carvão a céu aberto. Mas parece não ter sido a única a ser detida pela polícia.
"Ontem fiz parte de um grupo que protestou pacificamente contra a expansão de uma mina de carvão na Alemanha. Fomos calados pela polícia e depois detidos, mas fomos libertados mais tarde nessa noite", escreveu Greta Thunberg no Twitter, na quarta-feira.
"A proteção climática não é crime", acrescentou.
Yesterday I was part of a group that peacefully protested the expansion of a coal mine in Germany. We were kettled by police and then detained but were let go later that evening.
— Greta Thunberg (@GretaThunberg) January 18, 2023
Climate protection is not a crime.#LuetziBleibt #LuetziLebt #KeepItInTheGround #ClimateJustice
Na altura, a Reuters havia explicado que a sueca estava sentada com outros ativistas na berma da mina, contra as indicações das autoridades locais. A polícia terá avisado que iria usar a força, caso os manifestantes não saíssem do local.
Sublinhe-se que, já no dia de hoje, Greta Thunberg acusou o Fórum Económico Mundial, que está a acontecer na cidade suíça de Davos, de reunir "as pessoas que mais alimentam a destruição do planeta", considerando um "absurdo" que estas sejam ouvidas.
Leia Também: Aqueles em Davos são os que "mais alimentam a destruição do planeta"