"[Este] crime bárbaro é injustificável quando, onde e por quem quer que seja cometido", destacou Miguel Ángel Moratinos, citado num comunicado do seu porta-voz.
Miguel Ángel Moratinos expressou ainda as "sinceras condolências à família das vítimas, ao governo e ao povo da Espanha".
Uma pessoa morreu e outras quatro pessoas ficaram feridas num ataque em igrejas em Algeciras, depois de agredidas com uma arma branca por um homem que já foi detido, segundo as autoridades espanholas.
O homem dirigiu-se a pelo menos duas igrejas no centro de Algeciras e, com gritos de "Alá", atacou várias pessoas com uma arma semelhante a uma catana, tendo uma delas, um sacristão, morrido, segundo autoridades espanholas e relatos divulgados pelos meios de comunicação social.
Outra das pessoas atacadas, um padre, ficou ferida com gravidade, segundo as mesmas fontes.
O ataque ocorreu por volta das 20:00 locais (19:00 em Lisboa) e, segundo o Ministério Público espanhol, está a ser investigado como "alegadamente terrorista".
A Conferência Episcopal espanhola, que representa os bispos do país, já lamentou o ataque.
Também a Comissão Islâmica de Espanha, que representa as comunidades religiosas islâmicas que vivem no país, sendo interlocutora reconhecida pela Estado espanhol, condenou o ataque e expressou "o seu mais sentido pêsame e apoio às vítimas do atentado".
O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, considerou hoje "terrível" o ataque em igrejas de Algeciras, manifestou ainda "todo o apoio ao trabalho" das forças de segurança do Estado.
"Quero enviar as minhas mais sinceras condolências aos familiares do sacristão falecido no terrível ataque de Algeciras. Desejo uma rápida recuperação dos feridos", escreveu o líder do governo espanhol e do partido socialista de Espanha (PSOE).
Também o líder do Partido Popular (PP, a maior força na oposição em Espanha), Alberto Níñez Feijóo, manifestou, numa publicação no Twitter, consternação pelos ataques em Algeciras, transmitiu os "pêsames à família do sacristão falecido" e desejou a rápida recuperação dos feridos.
O presidente do governo regional da Andaluzia, Juan Manuel Moreno (do PP), classificou o ataque como "terrível e doloroso" e pediu "prudência", lembrando que o caso está a ser investigado.
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