"Os militares bielorrussos iniciaram a operação completamente independente do sistema de mísseis táticos operativos Iskander", assinalou o ministério na sua conta Telegram.
"Na zona de combate, os Iskander são capazes de atacar sistemas de defesa aérea e antimísseis, postos de comando e centros de comunicações, aeronaves e helicópteros em aeródromos, instalações e infraestruturas, concentrações de tropas e equipamentos, outros sistemas de mísseis táticos, artilharia divisional e navios", prosseguiu o comunicado.
Para administrar o sistema, o pessoal militar bielorrusso foi treinado na Rússia e após completar o curso de estudo teórico concluiu a formação prática em campos de treino na Bielorrússia.
O responsável pela divisão de mísseis e artilharia das Forças Armadas da Bielorrússia, coronel Ruslan Chekhov, afirmou que manobrar o Iskander "é o sonho de qualquer artilheiro".
Também sublinhou que o país, fronteiriço com a Ucrânia, possui o número suficiente de mísseis para o sistema, permitindo realizar qualquer ação até uma distância de 500 quilómetros.
As autoridades ucranianas, que acusam o Presidente bielorrusso de cumplicidade com Moscovo, excluem de momento qualquer ataque a partir de território bielorrusso, como sucedeu no início da campanha militar russa na Ucrânia, ordenada pelo Presidente Vladimir Putin em 24 de fevereiro de 2022.
Leia Também: Presidente da Bielorrússia quer investir na agricultura em Moçambique