Covid. Mais de 3 mil mortes entre 27 de janeiro e 2 de fevereiro na China

O Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da China (CDC) registou, no sábado, 3.278 mortes por covid-19 em hospitais entre 27 de janeiro e 02 de fevereiro, foi hoje noticiado.

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Lusa
05/02/2023 06:35 ‧ 05/02/2023 por Lusa

Mundo

Covid-19

Entre as quase 6.500 mortes hospitalares, o CDC chinês indicou que 289 óbitos foram causados diretamente pela covid-19 e 3.147 indiretamente.

O número de mortes durante o período de sete dias representa uma queda de quase 50% em relação aos sete dias anteriores, entre 20 e 26 de janeiro, quando foram registados 6.364 óbitos, de acordo com os meios de comunicação social estatais.

Na última atualização, o CDC acrescentou que, cerca de 99 mil pessoas foram hospitalizadas devido à covid-19 em todo o país, desde 02 de fevereiro, incluindo 653 em estado grave.

Desde o final de dezembro, a China deixou os boletins diários sobre casos e óbitos devido ao SARS-CoV-2 e passou a divulgar boletins semanais, em parte porque o fim dos testes PCR de rotina para grande parte da população significava que a propagação do vírus não podia ser rastreada com precisão.

O último boletim semanal já não inclui o recentemente concluído período de férias do Ano Novo Lunar, entre 21 e 27 do mês passado, mas permanece dentro do chamado "chunyun", o pico da migração humana sazonal para as férias desta época, que termina no dia 15 deste mês.

Especialistas chineses e internacionais alertaram que aquele período podia causar uma nova onda de infeções e pressão hospitalar nas zonas rurais, com recursos de saúde escassos, devido ao elevado número de deslocamentos.

A empresa britânica de análise de dados na área da saúde Airfinity previu que o país podia registar cerca de 36 mil mortes por dia, naquela semana de férias.

Depois de quase três anos de rigorosas medidas antipandemia, como confinamentos e encerramentos fronteiriços quase totais, a China começou a abandonar a política 'zero covid', no início de dezembro, e a 08 de janeiro baixou a gestão da doença da categoria A - o nível de perigo mais elevado - para a categoria B, marcando efetivamente o fim desta estratégia.

Leia Também: Na China rural o "pior passou", mas mágoa persiste após 'zero covid'

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