Sete das 15 províncias do país estão afetadas.
Desde 2022 que a produção elétrica tem vindo a baixar, devido ao mau estado das suas oito centrais elétricas, frequentemente avariadas e paradas mesmo, devido à falta de manutenção.
Em 27 de setembro, depois da passagem do furacão Ian no oeste do país, a totalidade de Cuba ficou às escuras, afetando 11,1 milhões de cubanos.
Os dirigentes cubanos já admitiram que durante a primeira quinzena de outubro de 2022, a produção elétrica baixou para "níveis inéditos, de 37,9%" da capacidade total do país.
This was taken about 40 miles off the eastern coast of Cuba. Does anyone have any idea what this could be?
— Eric ️ (@RevealingDaniel) February 13, 2023
I was stationed on a #CoastGuard Cutter, and in 2 plus years of sea service I never saw such a bright light on the water. pic.twitter.com/JmC91doBGX
Durante este período, os cortes de energia foram em média de 10 horas por dia e por habitante. Contudo, desde dezembro a situação melhorou.
Além das oito centrais termoelétricas Cuba conta também com oito barcos-geradores, alugados a uma empresa turca, bem como algumas unidades de produção de energia solar e eólica.
A lentidão do regresso da eletricidade provocou no início de outubro raras manifestações de descontentamento em vários quarteirões de Havana.
Os cortes de corrente já tinham sido um dos principais motivos das manifestações sem precedente que abalaram o regime em julho de 2021.
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