Destes 64 acusados, 17 foram já colocados em instituições prisionais, de acordo com as autoridades de segurança turcas, que também informaram que foram identificados os administradores de 531 contas nas redes sociais onde os comentários foram feitos.
Os meios de comunicação social turcos noticiaram que entre os detidos há pessoas que deram informações falsas nas redes sociais, incluindo uma pessoa inventou que três prédios em Sanliurfa tinham desabado nas réplicas dos terramotos da passada semana.
Nas redes sociais turcas, muitos cidadãos reclamaram após o terramoto sobre a ausência de ajuda e a demora das equipas de resgate.
Em outubro passado, a Turquia tinha aprovado uma polémica lei de desinformação que pune a disseminação de "notícias falsas" com penas que podem ir até três anos de prisão.
Esta lei foi prontamente criticada pela Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) - bem como por várias ONGs internacionais -- alegando que tem definições vagas e que podem levar "a ações arbitrárias e politicamente motivadas, à custa da liberdade de expressão".
As autoridades turcas também anunciaram que encerraram 46 páginas na Internet, alegando que estas estavam a usar meios fraudulentos para pedir auxílio aos cidadãos, incluindo pedidos de dinheiro imitando o nome de instituições oficiais.
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