Abuso de professor? Escola em Madrid pede a famílias para estarem atentas

Perante o caso agora em investigação, a escola está a considerar se é necessário reforçar as medidas para prevenir este tipo de casos.

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Notícias ao Minuto
16/02/2023 17:39 ‧ 16/02/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Madrid

O colégio católico San Agustín, em Madrid, que denunciou um professor suspeito de abusar sexualmente de um grupo de raparigas às quais deu aulas, está a encorajar outras famílias a descobrir se há mais casos.

Segundo Andrés González, presidente da associação de pais da escola, em declarações à agência Efe, "é muito importante que as crianças saibam identificar quando sofrem estas situações e se sintam livres para falar sobre isso com os adultos, para que não pensem que alguém as vai repreender".

Perante o caso agora em investigação, a escola está a considerar se é necessário reforçar as medidas para prevenir este tipo de casos.

A denúncia dos abusos do docente terá sido feita pela escola que ouviu o relato das meninas. De acordo com o colégio, as alunas estavam a falar entre si quando uma professora lhes perguntou do que estavam a falar, e elas lhe contaram. Esta, por sua vez, relatou à direção.

Segundo a escola, o professor foi "imediatamente" retirado do ensino. Inicialmente foi afastado através de uma "licença remunerada" de um mês e, posteriormente, através de um despedimento definitivo.

A escola sublinhou a sua "tolerância zero" para com este tipo de violência sexual e garantiu que as crianças afetadas estão "calmas". "Repudiamos veementemente qualquer tipo de violência", começou por apontar, acrescentando que a "instituição terá sempre total alerta, prevenção e rejeição de qualquer tipo de violência, exercendo da melhor forma a coresponsabilidade com as famílias ao cuidado dos alunos".

"Partilhamos a dor que esta situação gera e, convencidos como estamos dos princípios e valores do nosso projeto educativo, lamentamos profundamente que este tipo de acontecimento possa ter ocorrido na nossa escola", rematou o colégio.

Andrés González, presidente da associação de pais da escola, em declarações à agência Efe, admitiu que os pais estão "indignados e horrorizados".

Leia Também: Professor de escola primária investigado por abusos sexuais a menores

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