O ataque ocorreu num edifício no leste da capital da Somália, onde estavam a ser tratados combatentes da milícia pró-governamental Macawisley.
O ataque começou com um bombista suicida a explodir-se junto ao portão, com o cerco a durar mais de sete horas.
Os soldados abateram quatro atacantes.
O Al-Shabab, um grupo filiado desde 2012 na rede terrorista Al-Qaida, realiza frequentemente ataques para derrubar o Governo central, apoiado pela comunidade internacional, e estabelecer um Estado islâmico.
O grupo extremista controla áreas rurais no centro e sul da Somália e também ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
Em agosto, o Presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud, anunciou uma "guerra total" contra o Al-Shabab e, desde então, o exército somali tem realizado ofensivas contra os terroristas, por vezes com a colaboração militar dos Estados Unidos.
Como resultado, as autoridades somalis conseguiram reconquistar numerosos territórios e locais estratégicos.
Em resposta, o grupo perpetrou ataques nos últimos meses, incluindo um contra o Ministério da Educação em Mogadíscio, no qual morreram pelo menos 120 pessoas a 29 de outubro.
A Somália encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando o país sem Governo efetivo e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.
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