Segundo as Nações Unidas (ONU), já morreram na Ucrânia, desde a invasão russa que iniciou a 24 de fevereiro de 2022, pelo menos 8.006 civis. Há, também, pelo menos 13.287 civis que ficaram feridos como consequência da ação armada do Kremlin, garante a ONU.
“Estes números, que estamos a publicar hoje [terça-feira], revelam a perda e o sofrimento infligidos às pessoas desde o início do ataque armado da Rússia a 24 de fevereiro do ano passado, sofrimento que vi pessoalmente quando visitei a Ucrânia em dezembro. E os nossos dados são apenas a ponta do icebergue”, disse o alto comissário da ONU para os direitos humanos, Volker Türk, no comunicado publicado no site oficial deste braço da ONU.
A ONU revela ainda que, numa altura em que se vive uma forte escassez de eletricidade, cerca de 18 milhões de pessoas precisam urgentemente de assistência humanitária e perto de 14 milhões de pessoas foram deslocadas das suas casas.
Cerca de 90,3 por cento das baixas civis foram causadas por armas explosivas com efeitos de ampla área, indicaram as Nações Unidas, incluindo projéteis de artilharia, mísseis de cruzeiro e balísticos e ataques aéreos.
A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, numa missão por "desnazificar" o país, argumentou o presidente russo, Vladimir Putin.
[Notícia atualizada às 09h52]
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