Um agente da Polícia Metropolitana de Londres (Met) pediu ajuda a alguns colegas para o ajudarem a escolher um nome para um cão - no entanto, o que poderia ser apenas bom companheirismo revelou-se num discurso homofóbico, misógino, xenófobo, entre outras formas de discriminação.
De acordo com a imprensa britânica, as mensagens foram trocadas por oito agentes num grupo de WhatsApp entre 2016 e 2018. Uma das mensagens que é agora conhecida, à medida que uma audiência decorre, prende-se com a situação acima.
"Acho que Adolf [Hitler] era muito óbvio", escreveu Luke Thomas numa das mensagens. "Fred [West] e Ian [Brady] são os meus dois assassinos de crianças favorito. Acham que Auschwitz também seria um bom nome?", continuou.
No mesmo grupo, constituído por sete homens e uma mulher, o agente em questão ofendeu pessoas não-binárias, assim como elogiou um polícia que terá cometido o crime de violação. "Um agente disse-me uma vez que escapou [de uma acusação] de violação durante um fim de semana em Butlin [um resort]. Uma lenda aos meus olhos", escreveu o sargento.
Os registos mostram ainda insultos sobre uma nova agente que chegou nesse período à unidade em que os agentes estavam, com Thomas a dizer que esta era "feia" e "burra".
Na audiência que decorre estão em causa causa três acusações, assim como o facto de terem violado os padrões de comportamento profissional em relação à igualdade e diversidade, autoridade, respeito e cortesia - havendo conduta imprópria e conduta vergonhosa.
Thomas, que tem o cargo mais alto entre os agentes do grupo, enfrenta também alegações de falha na supervisão da sua equipa.
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