Pelo menos 40 migrantes morreram, este domingo, depois de o barco em que viajavam ter naufragado em Cutro, a vinte quilómetros de Crotone, na costa sul de Itália.
A atualização do número de mortos foi feita pelo jornal La Republica.
Segundo o Corriere Dela Serra, os corpos foram encontrados na praia, na localidade de Steccato, e entre as vítimas está um recém-nascido.
Cerca de cinquenta pessoas foram ainda resgatadas, enquanto a busca por outros sobreviventes continua.
O barco - no qual viajavam os migrantes vindos do Irão, Afeganistão e Paquistão - terá batido contra as rochas devido à agitação marítima.
De acordo com fontes, os migrantes "não chegaram a tempo de pedir ajuda" e alguns dos sobreviventes terão chegado à costa sem auxílio.
Citando fontes portuárias não identificadas, a televisão italiana RAI disse que o navio transportava mais de 100 migrantes.
Mais de 7.700 migrantes desembarcaram na costa de Itália desde o início do ano, em comparação com as 4.263 que chegaram no mesmo período do ano anterior.
Face ao aumento de chegadas, o parlamento italiano aprovou um decreto do Governo, em 14 de fevereiro, que obriga uma organização a solicitar o desembarque de migrantes imediatamente após um resgate e atribui portos distantes para desembarcar os resgatados.
A nova legislação foi criticada por organizações não-governamentais envolvidas no socorro a migrantes no Mediterrâneo, bem como pela ONU e pelo Conselho da Europa.
[Notícia atualizada às 09h29]
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