Os confrontos entre as duas comunidades começaram na segunda-feira na zona de Mangalmé na sequência de um roubo de gado, disse a mesma fonte à agência France-Presse, sob condição de anonimato.
Em agosto, 22 pessoas foram mortas em confrontos semelhantes entre fazendeiros e pastores 500 quilómetros a sul da capital chadiana.
A violência entre comunidades é frequente no centro e sul do Chade, mas também no leste, opondo principalmente os agricultores indígenas sedentários que acusam os criadores de gado, árabes nómadas, de invadirem os seus campos agrícolas para alimentar os seus animais.
Os confrontos na região do Sahel em África têm-se agravado nos últimos anos pela invasão do deserto, a crise climática e a diminuição de terras adequadas para o cultivo e alimentação do gado, bem como a circulação de armas entre a população civil.
Os nómadas geralmente são provenientes de zonas áridas do Sahel, no norte do Chade, e querem cada vez mais estabelecer-se em terras mais férteis, propícias à criação especialmente dos seus camelos e ovelhas.
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