Em comunicado, Pevkur solicitou um aumento, em "tempo de guerra", no pessoal das Forças de Defesa, de 26.700 soldados para 43.700.
Segundo o ministro, a força das unidades de defesa terrestre ou de infantaria deve duplicar para 10.500 soldados.
Uma reserva adicional de 4.000 militares deve ser incluída no limite superior de pessoal em tempo de guerra, necessária para a defesa da Estónia e para reabastecer unidades e restaurar a sua prontidão de combate.
"O objetivo de aumentar a força em tempo de guerra é que todas as capacidades existentes e novas das forças de defesa sejam cobertas por um número suficiente de soldados", detalhou Pevkur no comunicado, citado pela agência Efe.
O ministro da Defesa defendeu também que definir o novo número de forças para uso em tempos de guerra ou de emergência torna mais fácil explicar como o dinheiro dos contribuintes para as Forças Armadas será gasto.
A força militar da Estónia em tempo de guerra só seria alcançada caso o país fosse atacado ou se uma emergência nacional fosse declarada por outros motivos.
Fontes oficiais da Estónia referiram que vão aumentar os gastos com defesa do país báltico para 3% do produto interno bruto (PIB) e o país já divulgou que vai adquirir vários sistemas de armas importantes nos próximos anos.
De acordo com o 'site' das Forças de Defesa da Estónia (EDF), "mais de 4.000 pessoas estão em prontidão permanente, que por sua vez faz parte da preparação de resposta rápida do Exército (cerca de 37.000 pessoas no total)".
Além disso, existem mais de 40.000 reservistas que receberam treino militar. O Exército da Estónia - formado por alistados e soldados profissionais voluntários - pode mobilizar até 230.000 militares registados, quase 20% da população da Estónia.
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