Biden vai homenagear Yoon e a primeira-dama sul-coreana, Kim Keon-hee, com uma visita de Estado, a segunda desde que o líder norte-americano chegou ao poder, em janeiro de 2021 - uma honra que apenas o Presidente francês, Emmanuel Macron, tinha merecido, em dezembro do ano passado.
Em comunicado, a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, afirmou que os dois líderes pretendem salientar a importância da "forte aliança" entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul, bem como a intenção de aprofundar relações nas áreas da economia e da segurança.
De acordo com a Casa Branca, o encontro terá como objetivo comemorar os 70 anos da aliança entre Washington e Seul, que estreitaram laços após o armistício que se seguiu à Guerra da Coreia (1950-1953).
Karine Jean-Pierre sublinhou que a aliança entre Seul e Washington é essencial para promover a paz, a estabilidade e a prosperidade nas duas nações, no Indo-Pacífico e no resto do mundo.
O comunicado da Casa Branca não faz menção à China, embora a visita ocorra num momento em que o Governo de Biden busca estreitar os laços com os seus aliados regionais, Japão e Coreia do Sul, para fazer frente ao poderio do gigante asiático.
Embora também não seja mencionado no comunicado, outro dos temas mais importantes na relação entre Seul e Washington é a ameaça nuclear da Coreia do Norte.
A península coreana está a atravessar um clima de tensão depois de Pyongyang ter rejeitado, no ano passado, as ofertas de Seul para regressar ao diálogo, tendo preferido continuar a realizar testes de mísseis.
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