O Dia Internacional da Mulher assinala-se, esta quarta-feira, e, um pouco por todo o mundo, há quem saia à rua para exigir igualdade de direitos entre homens e mulheres, justiça ou, simplesmente, para celebrar a data comemorativa.
As imagens chegam não só de países como o Paquistão, onde a desigualdade de género é muito acentuada, como também de países como o Reino Unido - onde, não sendo os direitos das mulheres tão restritos, continuam a haver diferenças no tratamento de homens e mulheres. Apesar das conquistas na luta feminista, o progresso dos direitos das mulheres é algo que está a desaparecer, segundo o que o secretário-geral da ONU sublinhou, na terça-feira. Segundo o responsável, serão precisos 300 anos para atingir a igualdade de género.
"Atualmente, a sucessão de várias crises, desde a Guerra na Ucrânia à emergência climática, afeta em primeiro lugar de forma mais dura as mulheres e as meninas. E como resultado do retrocesso mundial da democracia, os direitos das mulheres sobre os seus corpos e sobre a autonomia das suas vidas estão a ser questionados e negados", realçou António Guterres.
Nos registos que chegam um pouco de todo o mundo, há mulheres iranianas que, em Londres, no Reino Unido, relembram as que foram assassinadas às mãos do regime iraniano, assim como um desfile em Antananarivo, na República de Madagáscar, onde as mulheres usam roupas tradicionais e celebram a data.
Mais perto, em Espanha e França, as mulheres lembram a falta de segurança que sentem quando saem à rua e a desigualdade de oportunidades em comparação com os homens. Apesar da guerra, há também quem, na Ucrânia, compre flores, em Mykolaiv, ou as receba em cerimónias do 8 de Março, em Kyiv.
Alguns dos momentos registados no âmbito desta data comemorativa podem ser vistos na galeria acima.
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