Um mês após o violento terramoto, há álbuns com fotos de família e brinquedos no meio dos escombros de um complexo de apartamentos na Turquia, reportou a Agência France-Presse (AFP).
Apesar dos destroços provocados pelo sismo, começaram a surgir os primeiros sinais de normalidade nas regiões mais afetadas. No entanto, ainda há bens pessoais perdidos no meio dos destroços.
De recordar que foi na madrugada de 6 de fevereiro que um sismo, de magnitude 7,8 na escala de Richter, atingiu fortemente o sudeste da Turquia e o norte da vizinha Síria. Horas depois registaram-se várias réplicas, entre as quais uma de magnitude 7,5.
VIDEO: One month on from the catastrophic 7.8-magnitude earthquake which struck southeastern Turkey and Syria, among the ruins of an apartment complex now reduced to rubble, lie unclaimed family photo albums and children’s toys. pic.twitter.com/soUvXDRCMN
— AFP News Agency (@AFP) March 9, 2023
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), pelo menos 50 mil pessoas morreram nos terramotos nos dois países, incluindo cerca de 6.000 pessoas na Síria.
Também ficaram destruídos 214.000 edifícios, às vezes com mais de 10 andares, em 11 das 81 províncias da Turquia.
Cidades turcas nas províncias de Kahramanmaras - perto do epicentro - e Hatay, na fronteira com a Síria, foram devastadas, obrigando as autoridades a enterrar às pressas milhares de pessoas em cemitérios improvisados em campos e na floresta.
As autoridades turcas estimam que 14 milhões de pessoas foram afetadas pelo sismo, ou um sexto da população.
Cerca de 3,3 milhões de pessoas tiveram que deixar as áreas afetadas, segundo o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan. Quase dois milhões de pessoas vivem atualmente em tendas ou em contentores.
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