Na quarta-feira, o antigo editor-chefe da agora encerrada estação de rádio Eco de Moscovo, Alexei Venediktov, divulgou o que disse ser uma carta assinada por Leonid Volkov e outras personalidades conhecidas à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e ao chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell.
Volkov negou ter assinado o documento, mas hoje divulgou uma cópia de outro que ele próprio tinha enviado a Borrell em outubro, a solicitar o levantamento de sanções. Reconheceu que tinha excedido a sua autoridade e iria demitir-se da Fundação Anticorrupção.
"Está muito longe da verdade que todos os representantes do setor empresarial russo sejam beneficiários ou apoiantes do regime de Putin", escreveu a Borrell. "Pelo contrário, muitos deles tomaram uma posição firme em apoio da Ucrânia".
Em texto colocado hoje na plataforma Telegram afirmou que acreditava que era possível usar as derrotas e problemas miliares russos na altura para alimentar a condenação pública da invasão russa da Ucrânia e dividir a elite russa - mas reconheceu o seu erro.
Navalny, que expôs a corrupção dos dirigentes russos e organizou ações massivas contra o Kremlin, está a cumprir uma sentença de nove anos de prisão, em uma prisão de segurança máxima, situada 250 quilómetros a leste de Moscovo.
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