Os estrangeiros estão sob custódia desde 2014, quando foram presos e acusados de tráfico de heroína no valor 10 milhões de dólares (cerca de 9,36 milhões de euros ao câmbio atual).
Os sete estrangeiros, condenados também ao pagamento de uma multa, têm o direito de recorrer para o tribunal superior, informou ainda a justiça queniana.
Os homens eram tripulantes de um navio, o Amin Darya, também conhecido como Al Noor, e foram presos a bordo enquanto este estava no mar.
O navio foi destruído numa operação supervisionada pelo então Presidente, Uhuru Kenyatta, que reiterou a postura rígida do país contra o narcotráfico.
Durante o julgamento, os estrangeiros acusaram a polícia de adulterar provas depois que o navio foi destruído e antes que o caso fosse concluído.
O juiz, no entanto, disse que o tribunal estava satisfeito com as provas recolhidas antes de o navio ser destruído.
A polícia disse ter encontrado 377 quilos de heroína granulada, 33.200 litros de heroína líquida e 2.400 litros de diesel misturado com heroína.
O Ministério Público queniano pediu pena de prisão perpétua para cada um dos homens depois de o tribunal os ter considerado culpados no mês passado.
A costa do Quénia tornou-se um ponto de trânsito para o tráfico de drogas na região da África Oriental, segundo as autoridades.
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