Num discurso ao país, difundido pelas redes sociais, Zelensky afirmou que "desde o princípio do ano, em menos de dois meses e meio, mais de quarenta mísseis inimigos golpearam Kharkiv", no nordeste do país.
Num balanço dos mais recentes ataques russos, Zelensky revelou ainda que três pessoas morreram em Kherson, no sul, "só porque tinham ido a uma loja comprar mantimentos", enquanto em Zaporijia, também no sul, a Rússia apontou baterias contra várias aldeias para "intimidar e afugentar as populações".
Já em Bakhmut, onde decorrem os combates mais intensos, as forças russas conseguiram progredir no terreno, mas a conquista da cidade pode representar significativas baixas entre os militares, segundo cálculos avançados pelo Reino Unido.
Citadas pela agência norte-americana Associated Press (AP), fontes oficiais da Defesa britânica disseram que elementos paramilitares (mercenários) do Grupo Wagner já tomaram grande parte da zona leste de Bakhmut, com o rio Bakhmutka a marcar agora a linha da frente dos combates.
A Rússia quer dominar toda a cidade de Bakhmut, onde restam menos de 4.000 pessoas, antes que a Ucrânia lance a contraofensiva na primavera.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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