Pai Lin, elefante fêmea, passou mais de 25 anos na indústria de trekking da Tailândia, onde foi forçada a transportar até seis turistas de cada vez, refere a Wildlife Friends Foundation Thailand (WFFT).
O animal vive agora, no primeiro santuário de elefantes sem correntes da Tailândia, pertencente à WFFT. Ali, afirma a organização, pode andar livremente.
A associação divulgou uma foto do animal para mostrar os efeitos da exploração na coluna de Pai Lin.
Esta deveria ser naturalmente arredondada e levantada, mas, como se pode ver pela imagem, está afundada, tendo cedido ao peso dos turistas.
"Divulgámos estas fotos da nossa maravilhosa Pai Lin e dos seus amigos para ajudar a perceber como é que estes gigantes gentis podem sofrer na indústria do turismo", pode ler-se.
A associação explica que os elefantes usados para trekking costumam passar dias inteiros a carregar o peso de seu mahout (quem 'conduz'), grupos de turistas e ainda um howdah (assento) pesado, deixando-os com malformações para a vida.
Pai Lin, de 71 anos, foi resgatada em 2007, quando passou a viver neste habitat na Tailândia com outros 21 mamíferos.
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