O ministério dos Negócios Estrangeiros chinês explicou, em comunicado, que o país "ativou imediatamente um mecanismo consular de emergência" e que o Presidente, Xi Jinping, atribui "grande importância" a este incidente.
Xi pediu "punição severa" e disse que a segurança dos cidadãos chineses deve ser garantida, de acordo com o ministério.
O ataque, que também causou ferimentos graves a dois cidadãos chineses, ocorreu numa mina administrada pela firma de capital chinês Gold Coast Group, a 25 quilómetros da cidade de Bambari.
Um grupo de homens armados abriu fogo contra as instalações da empresa.
O ministério dos Negócios Estrangeiros alertou para um "risco extremamente alto" na República Centro-Africana, exceto na capital, Bangui, e pediu aos cidadãos chineses para serem "muito cautelosos".
O ministério anunciou que vai pedir às embaixadas do país asiático em África que "tomem mais medidas para garantir a segurança dos cidadãos e das empresas chinesas".
A República Centro-Africana sofre violência sistémica desde o final de 2012, quando uma coligação de grupos rebeldes de maioria muçulmana - os Séléka - tomou Bangui e derrubou em março de 2013 o Presidente, François Bozizé, após dez anos de governo (2003-2013), desencadeando uma guerra civil.
Nos últimos meses, foram registados vários ataques contra cidadãos chineses no exterior, o que levou as embaixadas do país a emitir alertas de segurança e realizar evacuações.
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