"Esperamos que o Presidente Xi aproveite esta ocasião para exortar o Presidente Putin a terminar com os bombardeamentos das cidades, dos hospitais e das escolas na Ucrânia e que ponha termo às atrocidades às quais assistimos diariamente", declarou o porta-voz do primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, após a chegada de Xi Jinping a Moscovo para uma visita oficial de três dias.
A agenda de hoje do Presidente chinês é marcada por uma reunião informal com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, antes de negociações mais formais na terça-feira.
A China mantém uma posição ambígua em relação à guerra na Ucrânia. Por um lado, defende a integridade territorial ucraniana, mas por outro diz ter em consideração também as preocupações de segurança anunciadas pela Rússia.
Em fevereiro passado, a China deu a conhecer um "plano de paz" genérico, composto por 12 pontos, para acabar com o conflito na Ucrânia.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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