Mãe e filho com doença de Lyme precisam de tratamento de 100 mil libras

Dupla enfrenta uma 'morte lenta' caso não consiga o financiamento para o tratamento, indisponível no Reino Unido. Mãe diz que doença originou numa picada há 23 anos.

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Notícias ao Minuto
20/03/2023 16:48 ‧ 20/03/2023 por Notícias ao Minuto

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Doença

Uma mãe e um filho da Escócia precisam de um tratamento avaliado em 100 mil libras (cerca de 114 mil euros) para a doença de Lyme de que sofrem, que lhes pode causar uma 'morte lenta'.

A doença de Lyme é uma doença infecciosa, não contagiosa, transmitida pela picada de carraças. Se for identificada atempadamente, pode ser tratada com antibióticos. Caso contrário, pode levar a sérios danos nos órgãos, bem como perda de memória.

Emily e Oliver Gilmour sofrem desta doença, que a mãe estima ter resultado de uma picada de uma carraça há 23 anos, lembrando-se de sintomas semelhantes aos da gripe depois de fazer uma caminhada.

“Nunca me recuperei totalmente e sofri dores nas articulações desde então, mas não o suficiente para realmente mudar a minha vida. Em 2020, comecei a perceber que o meu cabelo estava a cair, a minha visão estava embaçada e comecei a suar muito durante a noite, mas congelava durante o dia", disse a mãe ao jornal britânico Daily Record.

“No final do ano, os meus sintomas eram extremos. Comecei a confundir os nomes. Entrava no meu carro e conduzia sem ter ideia de como tinha chegado aos sítios", continuou, explicando que os médicos identificaram lesões cerebrais, junto com insuficiência adrenal (eficiência da produção hormonal pelas glândulas adrenais) e crescimento do tamanho do coração.

Finalmente, em 2021, foi diagnosticada com a doença de Lyme, altura em que o filho, que tem autismo e défice de atenção, começou também a mostrar sintomas.

Mãe e filho realizaram vários tratamentos, mas precisam de arrecadar 100 mil libras (cerca de 114 mil euros) para viajar até à Alemanha, onde existem outros tratamentos mais eficazes, entre eles hipertermia - que aquece o corpo para eliminar as bactérias que causam o problema.

Sem o tratamento, disse Emily: “Ficaremos gravemente incapacitados e sofreremos uma morte lenta.”

Leia Também: Os sintomas da "doença misteriosa" que já matou cinco pessoas na Tanzânia

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