"Ninguém deve pisar os direitos dos outros", disse Ruto, que se encontra numa viagem à Alemanha, de acordo com uma declaração da presidência.
Odinga, um veterano da oposição, de 78 anos, convocou protestos quinzenais -- para todas as segundas e quintas-feiras - contra o Presidente William Ruto, que acusa de roubar a eleição presidencial de 2022 e ser incapaz de conter a explosão no custo de vivendo.
Na segunda-feira, a polícia disparou gás lacrimogéneo para dispersar os manifestantes em Nairóbi e na cidade ocidental de Kisumu, um reduto de Odinga, também visando veículos que transportavam jornalistas na capital queniana.
Da Alemanha, o Presidente William Ruto pediu aos quenianos para se submeterem ao Estado de direito e garantiu que a impunidade não será tolerada.
"Isso é o que nos torna iguais. Ninguém deve violar os direitos dos outros", disse o chefe de Estado diante de membros da comunidade queniana na Alemanha, segundo um comunicado de imprensa da presidência.
O presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, manifestou hoje a sua "profunda preocupação com a violência (...) que provocou uma morte, causou danos materiais e interrompeu algumas atividades económicas".
"O presidente exorta todas as partes envolvidas a permanecerem calmas e a se engajarem no diálogo para superar quaisquer diferenças no interesse supremo da unidade e reconciliação nacional", prossegue-se na declaração.
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