Guterres e Nyusi abordam situação humanitária e económica em Moçambique

O secretário-geral da ONU, António Guterres, encontrou-se com o presidente moçambicano, Filipe Nyusi, em Nova Iorque, onde abordaram os desenvolvimentos internos do país, incluindo perspetivas económicas, implementação do Processo de Paz de Maputo e a situação humanitária.

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Lusa
29/03/2023 06:36 ‧ 29/03/2023 por Lusa

Mundo

Moçambique

De acordo com um comunicado divulgado pelo gabinete de António Guterres, esse encontro ocorreu na segunda-feira e o secretário-geral aproveitou para expressar as "suas profundas condolências e solidariedade" ao povo moçambicano pelo impacto do ciclone Freddy, que matou mais de 500 pessoas no Malaui, Moçambique e Madagáscar.

O líder da Organização das Nações Unidas (ONU) felicitou ainda Moçambique pelo trabalho desenvolvido durante a sua presidência mensal do Conselho de Segurança em março e reafirmou o apoio da Organização a Moçambique no seu caminho para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Filipe Nyusi encontra-se em Nova Iorque a propósito da primeira presidência mensal do Conselho de Segurança de Moçambique - que estás prestes a terminar - e liderou na terça-feira uma reunião desse órgão com foco na prevenção e combate ao terrorismo.

Nessa reunião de alto nível, da qual também participou o presidente da União Africana, Azali Assoumani, o líder das Nações Unidas afirmou que fatores como pobreza, fome, desemprego e mudanças inconstitucionais nos governos criam um "terreno fértil" para a expansão de grupos terroristas em África.

À margem dessa reunião, Guterres manteve um encontro com Assoumani, no qual foi discutido o terrorismo em África e a cooperação entre a União Africana e as Nações Unidas nas áreas da paz e segurança.

"O secretário-geral e o presidente Azali Assoumani saudaram a parceria estratégica entre as Nações Unidas e a União Africana. Eles também discutiram os desenvolvimentos internos na União das Comores, assim como a sua situação económica", acrescentou o gabinete de Guterres em comunicado.

Leia Também: Moçambique quer recenseamento eleitoral em zonas de violência armada

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