Sanções? Moscovo pode ter "dificuldades" para "regenerar" certas frotas

As considerações foram feitas pelos serviços de inteligência britânica, a propósito dos sistemas de radar de contrabateria ZOOPARK-1M.

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© Wolfgang Schwan/Anadolu Agency via Getty Images

Notícias ao Minuto
31/03/2023 09:01 ‧ 31/03/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

O Ministério da Defesa do Reino Unido acabou de partilhar as mais recentes conclusões dos seus serviços de inteligência, que dão conta de que, no dia 23 de março, as forças especiais ucranianas divulgaram imagens que comprovam a destruição de um sistema de radar de contrabateria ZOOPARK-1M na região de Donetsk.

"Os esforços de ambos os lados para neutralizar os radares de contrabateria do seu adversário têm sido um elemento constante deste conflito. Estes sistemas são relativamente poucos, em número, mas são um multiplicador de forças significativo. Eles permitem aos comandantes rapidamente localizar e atacar a artilharia inimiga", pode ler-se nos excertos do relatório partilhados na rede social Twitter.

Porém, "porque eles têm uma assinatura eletromagnética ativa, são vulneráveis à deteção e destruição". Segundo as contas da inteligência do Reino Unido, a Rússia perdeu "pelo menos seis sistemas ZOOPARK-1M e, provavelmente, apenas terá um número muito limitado dos mesmos na Ucrânia".

A mesma fonte acrescentou ainda: "Regenerar as frotas de radares de contrabateria é, provavelmente, uma prioridade-chave para ambas as partes, mas a Rússia poderá ter algumas dificuldades, porque estes sistemas estão dependentes dos fornecimentos de eletrónica de alta tecnologia, que foram afetados pelas sanções" ocidentais.

Desde o início da guerra, que se iniciou a 24 de fevereiro do ano passado, os países da NATO e da União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar a Ucrânia a fazer face à invasão da Rússia. O país invasor, por outro lado, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.

Até agora, mais de 8 mil civis já morreram, ao passo que mais de 13 mil ficaram feridos na sequência dos combates no terreno, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).

Leia Também: Libertação (após massacre) de Bucha foi há um ano. "Nunca iremos perdoar"

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