EUA anunciam novo pacote militar de 2,4 mil milhões de euros para Kyiv
Os Estados Unidos anunciaram hoje um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia, no valor de 2,6 mil milhões de dólares (2,4 mil milhões de euros), que inclui mísseis de defesa antiaérea Patriot e munições de artilharia.
© Lusa
Mundo Guerra na Ucrânia
Deste montante total, os Estados Unidos vão enviar de imediato 500 milhões de dólares (460 milhões de euros) de armamento retirado das suas reservas, com os restantes 1,9 mil milhões de euros representando encomendas à indústria de defesa, precisou o Pentágono em comunicado.
Para além dos equipamentos de defesa antiaérea, as forças ucranianas deverão receber munições suplementares para os sistemas de lança-foguetes móveis de alta precisão HIMARS, e ainda diversas munições e peças sobressalentes, precisou o ministério da Defesa norte-americano.
As encomendas ao setor industrial incidem em particular sobre equipamentos antiaéreos e de artilharia.
Esta nova parcela eleva para 35,1 mil milhões de dólares (32,3 mil milhões de euros) a ajuda militar total dos EUA à Ucrânia desde o início da ofensiva russa, em 24 de janeiro de 2022.
Este novo pacote foi anunciado no dia adesão da Finlândia à NATO, a organização militar aliada liderada pelos Estados Unidos, e após décadas de não-alinhamento militar de Helsínquia.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,1 milhões para países europeus --, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Neste momento, pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia -- foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 8.451 civis mortos e 14.156 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
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