Republicanos querem ouvir um procurador que liderou investigação a Trump

Os republicanos da Câmara dos Representantes intimaram um dos antigos procuradores de Manhattan, que liderou uma investigação criminal a Donald Trump, antes de a abandonar, em 2022, em rutura com a direção da mesma.

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Lusa
07/04/2023 06:40 ‧ 07/04/2023 por Lusa

Mundo

EUA

O congressista Jim Jordan, presidente da comissão parlamentar de Justiça, intimou Mark Pomerantz a depor perante a comissão em 30 de abril.

A intimação, consultada pela Associated Press, é a última escalada dos republicanos quando investigam o procurador do Distrito de Manhattan, Alvin Bragg, dias depois de Trump ter sido acusado de 34 crimes em relação a um esquema de suborno, envolvendo uma atriz pornográfica.

Pomerantz recusou cooperar voluntariamente com a solicitação, feita no último mês, por instrução do gabinete de Bragg, alegando eu a investigação está em curso.

O gabinete de Bragg acusou a comissão de Jordan de exceder a sua autoridade legal e infringir a soberania do Estado de Nova Iorque.

Bragg classificou a intimação como outro exemplo de uma "tentativa de minar uma investigação ativa e uma investigação criminal em curso em Nova Iorque".

Em texto divulgado na rede social Twitter, Bragg escreveu: "Os esforços repetidos para enfraquecer as ações de aplicação da lei a nível estadual e local são um abuso de poder, mas não nos vão deter no nosso dever de aplicar a lei".

Os republicanos concentraram-se em torno de Trump nestes tempos conducentes à sua acusação na terça-feira, classificando a investigação de Bragg como uma "perseguição política".

Jordan e outros congressistas republicanos seniores veem Pomerantz e Carey Dunne, que eram os responsáveis pela investigação no dia-a-dia, como os incentivadores da decisão de Bragg continuar com a investigação ao dinheiro para suborno.

A acusação a Trump centra-se em alegações de falsificação de documentos contabilísticos internos da sua empresa, para procurar cobrir um esforço de influenciar ilegalmente a eleição presidencial de 2016, através de pagamentos para silenciar queixas potencialmente prejudiciais à sua candidatura.

A acusação inclui 34 casos de falsificação de registos relacionados com cheques, que Trump enviou ao seu advogado pessoal para o reembolsar pelo seu papel nos pagamentos à atriz pornográfica que dizia que tinha tido um encontro sexual extramarital com Trump anos antes.

Leia Também: Juiz de Nova Iorque responsável por processo contra Trump recebeu ameaças

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