"Se ninguém nos atacar não têm de se preocupar, porque nós não os vamos atacar. A única coisa que vamos fazer é continuar a reforçar o nosso território e as nossas defesas", disse Marcos à estação de televisão ABS-CBN, referindo-se à República Popular da China.
As afirmações de Marcos são difundidas depois da preocupação demonstrada por Pequim face à localização de uma das novas bases militares no extremo norte da ilha de Luzon, a 400 quilómetros de Taiwan (República da China).
Outra das bases, na ilha de Balac, perto de Palawan, localiza-se nas imediações de ilhas e de uma zona marítima reivindicadas por Pequim e Manila.
O chefe de Estado filipino autorizou os Estados Unidos a utilizar as bases militares para "facilitar a ajuda" durante desastres naturais.
As explicações de Marcos coincidem com as posições do Pentágono sobre o reforço da presença militar dos Estados Unidos nas Filipinas no âmbito "dos desastres naturais e humanitários".
No passado dia 02 de fevereiro, as Filipinas e os Estados Unidos concordaram prolongar o Pacto de Cooperação de Defesa (EDCA, na sigla em inglês) e que prevê o uso das quatro novas bases pelas forças norte-americanas.
Os Estados Unidos já utilizam desde 2014 outras cinco bases militares no arquipélago das Filipinas.
O reforço da presença militar dos Estados Unidos nas Filipinas ocorre num momento de tensões no Mar do Sul da China pela soberania de ilhas reclamada por Manila e Pequim e pela posição da República Popular da China em relação a Taiwan.
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