A cria de tigre branco que foi abandonada num caixote do lixo, em fevereiro, perto do Jardim Zoológico Attica, na Grécia, foi eutanasiada, esta segunda-feira, devido a "graves problemas de saúde genéticos incuráveis".
A fêmea de quatro meses, chamada Hasiya, chegou ao zoo depois de ter sido encontrada por um funcionário de limpeza, que avisou o proprietário do zoológico. Este, por seu turno, suspeitou que a cria, que sofria de uma paralisia das patas traseiras, teria sido vítima de tráfico ilegal de animais selvagens.
"Infelizmente, os seus graves problemas genéticos incuráveis e dolorosos, incompatíveis com uma vida elementar de qualidade e com as regras do bem-estar, levaram tanto os veterinários gregos que integravam a comissão, como os peritos estrangeiros, a recomendarem unanimemente às autoridades competentes que a eutanásia era a única opção, como costuma acontecer nos casos em que um animal está a sofrer sem esperança de melhorar", pode ler-se numa publicação do Jardim Zoológico Attica na rede social Instagram.
O zoo, que estava encarregue de cuidar do animal até que se decidisse o seu futuro, refere ainda que "a pequena Hasiya partiu hoje sem dor, do lugar onde viveu todo este tempo e entre as pessoas que cuidaram dela, a amaram e se apegaram muito a ela".
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