Grávida condenada a 6 meses de prisão por puxar cabelo de ginecologista

Aconteceu na Galiza, quando a mulher, que chegou mais de uma hora atrasada a uma consulta, exigiu ser atendida, tendo sido informada de que já não seria possível naquele dia.

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Notícias ao Minuto
12/04/2023 17:02 ‧ 12/04/2023 por Notícias ao Minuto

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Galiza

Uma mulher grávida, acusada de agredir uma ginecologista do Complexo Hospitalar Universitario de Ourense (CHUO), na Galiza, em Espanha, foi condenada a seis meses de prisão e a pagar uma multa de 150 euros por maus tratos a um profissional da saúde - e ainda a indemnizar a médica em 300 euros. 

Segundo o La Voz de Galícia, a sentença foi proferida pelo juiz que considera provado que a mulher agarrou a profissional pelos cabelos e a puxou-a.

A auxiliar e outro médico que estavam em consulta tiveram de agarrar a paciente para esta largar a vítima. Em simultâneo, a mãe da mulher grávida registou o momento num vídeo, que foi apreciado em julgamento.

O caso remonta a 16 de novembro de 2022, quando Rosanyelit Anallis - a arguida - tinha marcado uma consulta às 10h30 da manhã no serviço de Ginecologia do hospital de Ourense.

Depois de ter aparecido com mais de uma hora de atraso, entre 11h40 e 11h45, a mulher exigiu ser atendida e fazer um ultrassom. Quando a médica lhe disse que já não poderia ser atendida naquele dia, Rosanyelit respondeu que não ia embora.

A ginecologista respondeu-lhe que era melhor ir-se embora, uma vez que não conseguiria mesmo atende-la e, nesse momento, agarrou a médica pelos cabelos e puxou-a para trás. A auxiliar chegou para ajudar, mas sem conseguir que a paciente largasse a ginecologista, pediu mais ajuda.

À chegada de outro médico, os dois conseguiram dissuadir a mulher a largar a médica. 

Em tribunal, a mulher alegou que agarrou o cabelo da médica porque esta a tinha atingido na barriga. No entanto, o acórdão considerou comprovada a versão da denunciante.

Além da pena de prisão por agredir um profissional da saúde, a pagar uma multa de 150 euros por maus tratos à médica e a indemnizá-la em 300 euros, a arguida foi condenada a um ano de afastamento da vítima, pelo que terá de avisar o CHUO com 48 horas de antecedência caso vá a alguma consulta.

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