Durante a visita a uma das fronteiras mais fortemente militarizadas do mundo, Baerbock recebeu informações sobre a situação da linha divisória e o estado atual das relações entre as duas Coreias, segundo a a agência espanhola Europa Press.
Baerbock vai encontrar-se mais tarde com o homólogo sul-coreano, Park Jin, na capital, Seul.
Mais de um milhão de tropas estão estacionadas na fronteira no paralelo 38, que separa as duas Coreias desde a guerra que travaram entre 1950 e 1953.
Os Estados Unidos têm atualmente 28.500 tropas estacionadas na Coreia do Sul.
A China e a então União Soviética apoiaram as forças do norte na guerra da Coreia, enquanto os Estados Unidos e a ONU estiveram do lado das forças do sul.
A guerra provocou pelo menos 2,5 milhões de mortos e os combates cessaram em julho de 1953, com um armistício negociado pela ONU com a China e a Coreia do Norte.
Foi então criada uma zona desmilitarizada no paralelo 38, que se mantém como a fronteira 'de facto' entre as duas Coreias desde então.
A zona desmilitarizada tem cerca de 240 quilómetros de comprimento e quatro quilómetros de largura em toda a península.
Tecnicamente, a Coreia do Norte e a Coreia do Sul continuam em guerra, dado que nunca assinaram um tratado de paz.
Antes de viajar para a Coreia do Sul, Baerbock visitou a China.
De Seul seguirá para o Japão, onde vai participar, entre 16 e 18, na reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros do G7, o grupo das sete economias mais desenvolvidas.
O Japão exerce atualmente a presidência rotativa do G7, de que fazem parte também, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, além da Alemanha.
A União Europeia (UE) também participa no G7.
Leia Também: China testa "com êxito" sistema de defesa antimísseis por "motivos de defesa"