Um colecionador de arte de Singapura fez a jornada da sua vida para reunir memorabilia da Segunda Guerra Mundial com o seu proprietário depois de a comprar num leilão.
A maioria das pessoas teria ficado com os documentos ou até vendido, mas Wesley Leon Aroozoo, assim que percebeu que seriam documentos com relevância sentimental, fez questão de os devolver.
A grande aventura começa em 2022, quando Aroozoo, de 39 anos, ganhou em leilão uma coleção de selos antigos, cartões postais e artigos que incluíam um conjunto de livretes que ele descobriu pertencer a um par de trabalhadores na Alemanha nazi.
A história da investigação que durou 8 meses é contada pelo site Mothership. Segundo a publicação, o colecionador descobriu que os livretes pertenceram a dois irmãos: Wolfgang e Woldamar Scheck.
Os livretes eram essencialmente folhas destinadas a receber selos no final de um dia de trabalho para provar que estavam empregados - uma relíquia horrível dos trabalhos forçados da Alemanha nazi -, mas também tinham documentos de imigração e outros documentos familiares.
Os documentos mostraram que Woldamar tinha imigrado para a Austrália na década de 1950. Aroozoo procurou nas redes sociais residentes australianos com o sobrenome Scheck e enviou mensagens gentilmente explicando a sua missão.
Depois de 8 meses sem sorte, Aroozoo encontrou online um documento de Excell que continha o nome “Michael Scheck” na codificação. Ele sabia que Michael poderia ser um dos filhos de Woldamar e, portanto, usou um programa para converter o código do documento e obter informações como contactos dos nomes que continha.
Contactou Michael Scheck e confirmou as suspeitas. Apesar de Scheck achar que tudo não passava de um esquema, Aroozoo e a mulher viajam para entregar os documentos e conheceram-se.
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