"A nossa aliança foi formada há 70 anos para defender a liberdade da Coreia [e] está mais forte que nunca", declarou Yoon na Câmara dos Representantes, a câmara baixa do parlamento norte-americano.
"Porém, a Coreia do Norte abandonou a liberdade e a prosperidade e rejeitou a paz", observou, levando os Estados Unidos, a Coreia do Sul e o Japão a "acelerarem" a sua cooperação.
O discurso do Presidente sul-coreano no Congresso foi a última etapa de uma visita de Estado a Washington que conduziu os Estados Unidos e a Coreia do Sul a um reforço considerável da sua cooperação em matéria de defesa, incluindo nuclear.
Esse acordo, batizado como "Declaração de Washington", permitirá aos Estados Unidos tranquilizar a sua aliada sul-coreana em relação à ameaça representada pela Coreia do Norte, que procedeu este ano a um número recorde de lançamentos de mísseis balísticos.
Perante os congressistas, o chefe de Estado asiático também fez referência aos muitos acordos de parceria económica e cultural entre os dois países.
"Os filmes sul-coreanos 'Parasita' (de Bong Joon-ho, 2019) e 'Minari -- Em Busca da Felicidade' (de Lee Isaac Chung, 2021) ganharam Óscares", sublinhou o dirigente.
"E pessoalmente, adoro o 'Top Gun' e 'Missão Impossível'", confidenciou Yoon Suk-yeol com um sorriso, um dia depois de um jantar de Estado na Casa Branca em que entoou a canção "American Pie", um clássico popular norte-americano composto em 1971 por Don McLean.
O Presidente sul-coreano é o segundo líder estrangeiro a ser recebido com honras de Estado durante a Presidência do Democrata Joe Biden, depois do Presidente da República francês, Emmanuel Macron, em dezembro passado.
Falando em inglês aos congressistas e senadores, Yoon Suk-yeol prestou igualmente homenagem aos soldados norte-americanos da guerra da Coreia (1950-1953).
"A Coreia nunca esquecerá os grandes heróis norte-americanos que combateram connosco para defender a liberdade", asseverou, recebendo aplausos do hemiciclo.
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