"Defesa aérea, uma força aérea moderna, sem a qual é impossível uma defesa aérea eficaz, artilharia, veículos blindados. Tudo o que é necessário para garantir a segurança das nossas cidades, das nossas aldeias, tanto no interior como na linha da frente", disse Zelensky numa mensagem de vídeo divulgada na sexta-feira à noite e citada pela agência de notícias Europapress.
Segundo Zelensky, os últimos ataques russos causaram a morte de pelo menos 24 pessoas, das quais 22 foram vítimas de um míssil contra um edifício residencial na cidade de Uman, na região de Cherkasy. Além dos mortos, há dezenas de feridos, bem como a destruição de casas e infraestruturas vitais.
"O mal russo pode ser travado com armas, os nossos defensores estão a fazê-lo. E pode ser travado com sanções, as sanções globais devem ser melhoradas", escreveu Zelensky na sua conta do Twitter umas horas antes da mensagem de vídeo.
The demolition of rubble in Uman, at the site hit by the 🇷🇺 missile, continued all day. At the moment, it is known about 23 dead, among them four children.
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) April 28, 2023
A 🇷🇺 missile on Uman, a city that is absolutely peaceful, known to the whole world for hosting tens of thousands of Hasidic… pic.twitter.com/8EHgB2sxr0
O Presidente ucraniano há muito que tem vindo a pedir um aumento significativo do número de armas, um reforço das medidas punitivas internacionais contra a Rússia e um melhor controlo da aplicação das restrições à exportação impostas até à data.
Entretanto, o ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Resnikov, revelou que os preparativos para a ofensiva de Primavera da Ucrânia, há muito anunciada, estão "quase concluídos".
De acordo com Resnikov, faltam apenas alguns elementos para lançar a ofensiva: "A tecnologia em si já foi anunciada, preparada e parcialmente entregue", disse. No entanto, para alguns oficiais militares, a formação dos soldados ucranianos ainda não está concluída.
O ataque russo à Ucrânia começou há mais de um ano, sendo que os ataques ocorridos na madrugada de sexta-feira foram os piores dos últimos dois meses, tendo atingido várias cidades no centro e no sul do país, segundo um levantamento feito pela Administração Militar da Cidade de Kyiv.
Para a Comissão Europeia estes bombardeamentos são crime de guerra.
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