Entre as vítimas mortais, 14 morreram na província do norte e 95 na província do oeste, onde os distritos mais afetados foram Ngorororero, Rubavu, Rutsiro e Karongi, confirmou o governador do território, François Habitegeko.
"Planeamos deslocar temporariamente as pessoas em perigo para evitar catástrofes", disse o secretário permanente do Ministério da Gestão de Emergências ruandês, Philippe Habinshuti.
As chuvas provocaram deslizamentos de terras e o rebentamento das margens dos rios, danificando infraestruturas, cortando estradas e destruindo casas onde algumas famílias ficaram retidas.
De acordo com as autoridades, o número de vítimas poderá aumentar, uma vez que as operações de busca e salvamento ainda estão a decorrer numa zona onde o acesso à terra está cortado.
A estação das chuvas representa um perigo num país com tantas encostas como o Ruanda, a maior parte das quais são habitadas e utilizadas para o cultivo.
O risco está a ser maior neste mês de maio, uma vez que a Agência Meteorológica do Ruanda advertiu que a precipitação será ligeiramente superior ao normal em muitas partes do país.
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