Uma elefanta asiática de 59 anos foi eutanasiada, uma vez que as doenças articulares associadas à idade avançada estavam a dificultar-lhe, cada vez mais, a vida, segundo revelou o jardim zoológico de San Diego, nos Estados Unidos, na terça-feira.
"A família do jardim zoológico de San Diego está com o coração partido ao divulgar a morte de Mary, uma elefanta asiática geriátrica. Mary esteve sob cuidados veterinários, incluindo hidroterapia e fisioterapia, para aliviar as doenças articulares associadas à idade por algum tempo. Infelizmente, e apesar dessas terapias, a mobilidade de Mary diminuiu, afetando a sua vida quotidiana", começou por explicar a instituição, nas redes sociais.
Depois de ser avaliada de perto por uma equipa de especialistas, os veterinários "tomaram a difícil decisão de a eutanasiar com compaixão".
Com uma personalidade dominante, Mary era, segundo os tratadores, uma presença pacífica e um conforto para os outros elefantes, tendo ajudado "a educar os visitantes sobre a diferença entre elefantes asiáticos e africanos, as ameaças que enfrentam e como os nossos cuidados foram adaptados a animais idosos", complementou a entidade.
"A fisioterapia e os cuidados paliativos de Mary também a tornaram uma presença relacionável para os humanos que vivem com doenças semelhantes", lê-se ainda.
Chegada àquele jardim zoológico em 2009, Mary viveu, antes, no Safari Park, desde 1980. Com 59 anos, superou a esperança média de vida dos elefantes asiáticos que, de acordo com a instituição, situa-se nos 47 anos.
Shaba, que vivia com Mary, teve a oportunidade de despedir-se da companheira, podendo socializar com os vizinhos Nipho e Sundzu.
"A presença gentil de Mary fará muita falta", rematou o jardim zoológico.
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