"Agradecemos aos tailandeses pelo país que saíram para exercer o seu direito de voto nas eleições de 2023", escreveu a comissão eleitoral na plataforma Twitter às 11h10 de Lisboa.
As assembleias de voto estavam previstas encerrar pelas 17h00 locais (11h00 em Lisboa), tendo o secretário-geral da Comissão Eleitoral da Tailândia, Sawaeng Boonmee, enaltecido a normalidade do dia e a elevada taxa de participação.
"Durante a manhã foram registadas longas filas de espera, o que indica uma grande afluência e não foram registados problemas", afirmou Sawaeng ao The Bangkok Post, citado pela Efe.
No entanto, o responsável disse que tinham sido recebidas 183 queixas, a maioria referente a compra de votos ou difamação.
Antes do encerramento das urnas, o secretário-geral registou que é proibido tirar fotografias aos boletins de voto danificados ou preenchidos, utilizar roupa com imagens de partidos ou números dos candidatos ou retirar os boletins das assembleias de voto. Da mesma forma, registou a proibição da publicação de previsões.
A Tailândia realiza hoje eleições gerais, as segundas após o golpe de Estado de 2014, em que estão em causa o papel dos militares na política no país.
O país já sofreu mais de uma dezena de golpes de Estado desde que se tornou numa monarquia constitucional, em 1932, o último dos quais em 2014, sob o comando do atual primeiro-ministro Prayuth Chan-ocha, quando este era comandante do exército.
Mais de 52 milhões de eleitores foram chamados a votar em 70 partidos, que disputam 500 lugares da Câmara dos Representantes, a câmara baixa da Assembleia Nacional da Tailândia: 400 são eleitos diretamente e 100 escolhidos através de uma forma de representação proporcional.
A constituição da Tailândia, adotada em 2017 sob regime militar, exige que o primeiro-ministro seja escolhido por uma votação conjunta da Câmara de Representantes, com 500 membros, e do Senado, com 250 lugares nomeados pela junta no poder.
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