"As crianças de hoje são os líderes de amanhã; sabendo que são propensos a doenças evitáveis que põem em perigo a sua vida, devemos fazer tudo o que seja possível para os proteger e garantir o seu futuro", lê-se num comunicado conjunto da comissária da Saúde, Assuntos Humanitários e Desenvolvimento Social da Comissão da UA, Minata Cessouma Samate, citado pela agência de notícias EFE.
"Estou muito satisfeita com a parceria entre a Comissão da UA e a Gavi, que estou certa vai acelerar a redução do número de crianças sem vacinas em todo o mundo até 2030", acrescentou a responsável.
O objetivo principal deste novo acordo é forjar "novas e fortalecidas ações" para chegar a milhões de crianças que ainda não receberam nem vacinas nem serviços básicos de saúde", acrescenta-se no comunicado.
O acordo centra-se no reforço da imunização, no fabrico sustentável de vacinas em África, no fortalecimento dos cuidados primários de saúde e no reforço da capacidade de diagnósticos, entre outras áreas.
Para o diretor executivo da Gavi, este acordo representa "o fortalecimento da determinação conjunta em ajudar a tornar realidade a visão da UA para o fabrico sustentável de vacinas".
Esta colaboração, conclui-se ainda no comunicado, será articulada "com as iniciativas lideradas pelos centros para o controlo e prevenção de doenças em África, Africa CDC [organismo da UA]" e também com "apoio a investimentos com o objetivo de fabricar localmente 60% de todas as doses de vacinas necessárias para o continente em 2040", disse o diretor do Africa CDC, Jean Kaseya.
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