Um total de 4.270 reclusos, na sua maioria homens, foi libertado, de acordo com os serviços prisionais, na sequência de um decreto do Presidente, Emmerson Mnangagwa.
Espera-se que esta medida contribua para reduzir a sobrelotação das cerca de 50 prisões do Zimbabué, que têm capacidade para 17.000 detidos e albergam 22.000.
Mas segundo disse a porta-voz dos serviços prisionais, Meya Khanyezi, citada pela agência France-Presse, esta medida não tem nada a ver com o descongestionamento das prisões.
"Trata-se apenas de um gesto nobre do Presidente", salientou.
A amnistia diz respeito apenas aos detidos que já cumpriram três quartos da sua pena e exclui os condenados por roubo, traição e crimes contra a segurança.
Os detidos libertados poderão votar nas eleições presidenciais e legislativas previstas para agosto.
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