Os dados correspondem a um universo de cerca de 70.500 votantes, num universo total de mais de 890 mil eleitores recenseados e quando ainda não é conhecida a taxa de participação na votação de hoje.
A contagem vai ser interrompida durante a madrugada e só deverá ser retomada na manhã de segunda-feira.
Os valores são os divulgados até cerca das 00:30 locais (16:30 hora de Lisboa), mais de sete horas depois do fecho das urnas, e correspondem ao total da tabulação nacional, não havendo ainda nenhum município com a contagem terminada.
Depois do Congresso Nacional da Reconstrução Timorense (CNRT), a Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin) é a segunda força, com 25,07%, seguindo-se o Partido Democrático (PD) com 9,85% dos votos.
O CNRT venceu as eleições quer na Austrália, onde passou a ser o partido mais votado -- a Fretilin tinha sido em 2017 --, e na Coreia do Sul.
Segundo a tabulação atual, o Kmanek Haburas Unidade Nacional Timor Oan (KHUNTO) é o quarto mais votado, com 7,96%, seguindo-se o Partido Libertação Popular (PLP), do atual primeiro-ministro, Taur Matan Ruak, que cai de terceira para quinta força no parlamento (5,87% dos votos).
O único outro partido a passar, para já, a barreira de 4% dos votos válidos -- necessária para eleger deputados -- é o estreante Partido Os Verdes de Timor (PVT), que obteve 4,19%, com nenhum dos restantes 11 partidos concorrentes a eleger deputados.
Estas são as maiores eleições de sempre, tanto em número de eleitores como de centros de votação.
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