"Novas brigadas de fuzileiros navais serão adicionadas às nossas unidades existentes e iremos fornecer-lhes armas e equipamentos modernos", destacou o chefe de Estado ucraniano durante o habitual discurso noturno diário divulgado nas suas redes sociais.
O governante, que visitou esta terça-feira a região de Donetsk, onde esteve na linha da frente perto de Vuhledar e Maryinka, explicou que a deslocação foi o elemento final "após inúmeras reuniões e negociações com parceiros que decorreram nestes dias e nas semanas anteriores".
"Todos devem entender isso: a principal tarefa do nosso país e o objetivo de praticamente todas as nossas comunicações internacionais é fortalecer a Ucrânia, fortalecer a nossa defesa, aumentar as capacidades dos nossos guerreiros e do nosso país como um todo", salientou o Presidente da Ucrânia.
Zelensky frisou ainda que "cada visita" ao estrangeiro e "quase todas as negociações" permitem que a Ucrânia "se torne mais forte".
"Agradeço a todos que dão força à Ucrânia! A força do nosso Estado agora, a força da nossa defesa agora, é a base da força da ordem internacional baseada em regras", concluiu.
Além da Crimeia, península ucraniana anexada em 2014, Moscovo declarou, desde o início da guerra, a anexação de quatro regiões da Ucrânia - Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia -, embora não controle a totalidade dos respetivos territórios.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas - 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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