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Mais sanções para a Rússia. "220 empresas e 51 pessoas", anuncia Zelensky

Zelensky declarou que todos os que apoiam a invasão russa à Ucrânia "vão receber a pressão global" e, passo a passo, "cada uma dessas pessoas será bloqueada".

Mais sanções para a Rússia. "220 empresas e 51 pessoas", anuncia Zelensky

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou este sábado novas sanções à Rússia, acusando o inimigo de cinismo e revelando que novos (e ainda mais extensos) pacotes de sanções "estão a caminho".

"Um total de 220 empresas e 51 pessoas físicas. Estas são empresas do complexo industrial militar e empresas russas que servem a guerra, e as pessoas por meio das quais essas empresas são administradas", começa por dizer o líder ucraniano, no seu habitual discurso noturno.

Zelensky declarou ainda que todos os que apoiam a invasão russa à Ucrânia "vão receber a pressão global" e, passo a passo, "cada uma dessas pessoas será bloqueada".

"Quando a Rússia começou esta agressão, olhavam para o mundo como se estivessem a olhar-se no espelho. Pensaram que, supostamente, todo o mundo era tão cínico e que desprezava as pessoas tanto quanto os mestres da Rússia. Mas o mundo é diferente - o mundo ajuda-nos a proteger a vida", considerou o presidente ucraniano, acrescentando que "quem for contra o mundo tornar-se-á um marginal" e que "a Rússia não ganhará nada e perderá tudo", assim como todos aqueles que "de alguma forma tentam ajudar no terror" vivido pelo povo ucraniano.

Por isso, Zelensky reiterou que "novos pacotes de sanções estão a caminho", que serão "ainda mais extensos", agradecendo a vários países nomeadamente o Japão, a Finlândia, a Alemanha, ao Canadá e à Islândia.

Por fim, assegurou que a próxima semana também será "forte do ponto de vista da nossa cooperação com os parceiros".

De recordar que a ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas - 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

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