A sua morte eleva para 16 o número de mortos do atentado suicida em Jerusalém, cometido a 9 de agosto de 2001 quando um terrorista palestiniano entrou numa pizaria em Jerusalém e se fez explodir.
Hana Nachenberg, que tinha 31 anos na época, estava a jantar no restaurante com a sua filha quando ocorreu a explosão. A filha da israelita, com apenas três anos, não ficou ferida no atentado, publicou hoje a imprensa israelita.
O ataque ocorreu num momento de violência crescente entre os israelitas e palestinianos, durante a segunda Intifada palestiniana -- uma revolta que começou em setembro de 2000 contra a ocupação israelita de territórios palestinianos.
As consequências do ataque, que deixou várias dezenas de feridos, ainda hoje são notícia em Israel.
A família de uma jovem israelo-norte-americana morta no ataque está a realizar uma campanha para pressionar a Jordânia, um país aliado do Governo norte-americano, a enviar para julgamento nos Estados Unidos uma mulher que ajudou o bombista suicida.
A jordana Ahlam Tamimi foi condenada a 16 penas de prisão perpétua em Israel por ter escolhido o alvo do ataque e ter conduzido o bombista suicida até ao local.
Israel libertou-a durante uma troca de prisioneiros com o grupo extremista Hamas, em 2011. Ahlam Tamimi foi enviada para a Jordânia, onde vive livremente e é um rosto presente nos meios de comunicação.
Os Estados Unidos acusaram a jordana de conspirar com o objetivo de utilizar uma arma de destruição massiva contra norte-americanos. O seu nome foi adicionado à lista dos terroristas mais procurados do Escritório Federal de Investigação dos EUA (FBI).
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