A Procuradoria eleitoral defende a inelegibilidade do antigo chefe de Estado brasileiro numa denúncia que trata de supostos crimes cometidos quando, em julho do ano passado, convocou embaixadores para uma reunião em que propagou acusações sem provas, que colocaram em causa a segurança das urnas eletrónicas usadas nas votações do país. O evento foi transmitido pelas redes do Governo.
De acordo com o vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, houve abuso de poder por parte do ex-presidente porque não poderia ter usado recursos do Estado para propagar informações falsas sobre as eleições.
Já a defesa de Bolsonaro alegou ao TSE que o encontro com embaixadores não teve caráter eleitoral e que as declarações do ex-presidente contra a segurança das urnas eletrónicas foi um debate de ideias para aperfeiçoar o sistema de votação do país.
Agora, caberá ao juiz e presidente do TSE, Alexandre de Moraes, marcar a data do julgamento.
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