"Estamos muito confortáveis por termos respondido à necessidade da Ucrânia de realizar a sua contraofensiva, quando a quiserem iniciar", disse Kirby.
O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca explicou que os EUA estão confiantes de que fizeram tudo o que foi possível para preparar a Ucrânia para a contraofensiva, não apenas fornecendo sistemas de defesa antiaérea, mas também artilharia, blindagem, munições e treino.
"Trabalhamos muito nos últimos meses para garantir que a sua lista de fornecimentos esteja completa e que tenham o que precisam", acrescentou Kirby, lembrando que as defesas aéreas têm sido uma prioridade, à luz da decisão do Presidente russo, Vladimir Putin, de usar 'drones' (aparelhos aéreos não tripulados) iranianos e mísseis de cruzeiro para atingir infraestruturas civis.
Questionado sobre o número de baixas russas no conflito, Kirby limitou-se a repetir o mesmo número que deu há um mês, falando em 100 mil russos mortos e feridos nas frentes de guerra na Ucrânia desde dezembro passado.
O porta-voz clarificou que essas baixas russas ocorreram sobretudo na região de Bakhmut, no leste da Ucrânia, que desde agosto tem sido palco dos combates mais duros em toda a frente.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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