A investigação, segundo um comunicado publicado no Instagram da Diocese de San Cristóbal (DSC), explica que a investigação começou depois de uma representante ter denunciado que um adolescente sfoi vítima de abuso sexual, assédio e violência naquele seminário.
"Em resposta a uma séria denúncia feita pela representante de um dos adolescentes do Seminário Menor de San Cristóbal, que dava conhecimento as superiores da instituição sobre assédio, violência e abuso sexual contra o seu representante, a direção da instituição atuou imediatamente", explica a DSC.
Segundo o comunicado a atuação da instituição teve lugar "segundo as diretivas e protocolos da Igreja Universal e da Diocese de San Cristóbal, tal como indicado no sistema jurídico venezuelano".
"Após ter recebido a denúncia, ponderado a gravidade dos factos e feito consultas a assessores especializados no domínio do Direito, em 3 de Junho de 2023, a direção do Seminário apresentou a queixa ao Ministério Público de San Cristóbal", ressalvando-se que "a direção do Seminário colaborou, em todos os momentos, com os procuradores nomeados para investigar os factos, o que permitiu obter os primeiros resultados num curto espaço de tempo".
A Diocese de San Cristóbal precisa que "infelizmente, os 'denunciados' (arguidos) são menores de idade, também eles alunos do Seminário Menor" e que "graças à ação do Ministério Público, com a colaboração da direção do Seminário, foi possível contactá-los e entregá-los às autoridades competentes".
"Condenamos este episódio vergonhoso que mancha a imagem do Seminário Menor, de onde tem surgido muitos sacerdotes e leigos comprometidos com a Igreja e com o desenvolvimento da sociedade tachirense. Este tipo de acontecimento não é típico desta Instituição. O Seminário continuará a cumprir a sua missão de formar os seus alunos nos valores cristãos e de cidadania", explica.
O comunicado conclui que "de acordo com as diretrizes da Igreja Universal e os protocolos e códigos de proteção da Diocese de San Cristóbal, é garantida a atenção, o cuidado e a proteção dos alunos, especialmente porque são crianças e adolescentes que merecem um cuidado particular".
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